Adriano José Alves Moreira
Nota:
Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1944.
Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do luso-tropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas.
Faleceu, em Lisboa, aos 100 anos em 23 de outubro de 2022.
Foram muitas as palmas para o homenageado que assistiu aos discursos, curto e justificativo da distinção, do Magnifico Reitor Albertino Graça, longo e retrospectivo, de Onésimo Silveira e novamente curto, de Germano Almeida.
O Magnifico reitor da UM, Albertino Graça, justifica a escolha de Adriano Moreira “pelo seu próprio mérito ao cume do prestígio científico, em diversos países, particularmente nos países de língua portuguesa”. “É um dos sábios de Portugal, unanimemente reconhecido por pessoas de todas as cores políticas. É um humanista e democrata, um autor consagrado, intensivamente estudado pelos alunos de dois cursos diferentes na própria UM e em muitas outras universidades”, defende Albertino Graça.
O reitor da UM lembra que foi por iniciativa de Adriano Moreira que, nos anos 60 do século XX, foi abolido o Estatuto do Indigenato, através do decreto-lei 43, de 6 de Setembro de 1961, e que foi também por iniciativa do professor português que foram criadas as duas primeiras universidades na África lusófona.